Oficina Ludicidade
Eixo Temático:
Ludicidade - formação do educando na escola.
Ludicidade - formação do educando na escola.
Justificativa:
Considerando que a escola é um dos principais aparelhos do Estado na formação do indivíduo (Oliver-2003) e que é papel da mesma socializar e formar criticamente o cidadão, torna-se importante um contínuo ato de reflexão de como é processada a práxis pedagógica dentro dessas instituições, quais seus interesses e que tipo de cidadão deseja formar, na tentativa de compreender como se processa a dinâmica escolar de uma dada realidade.
Do mesmo modo quando se fala da prática lúdica escolar, o estudo da realidade é imprescindível, pois desse modo identifica-se as inúmeras dificuldades na adoção dessa práxis e possibilita a reconstrução dessa prática na intenção de melhorar o processo.
Diante disso, análises foram feitas e problemas como: o emprego do lúdico na tentativa de controle do corpo; o descaso familiar com as práticas lúdicas na escola; a prática lúdica na formação de seres competitivos e sem autonomia; entre outros, fizeram despertar o interesse em discutir o tema Ludicidade e suas práticas na escola e na formação do professor, para com isso tentar melhorar e proporcionar outras formas de pensar e agir ludicamente.
Objetivo:
A proposta da presente oficina é trabalhar o tema Ludicidade promovendo um importante debate para a construção, desconstrução e reconstrução de conceitos sobre o termo Lúdico e suas respectivas práticas na escola.
A partir dessas reflexões, fazer uma análise crítica sobre a prática pedagógica lúdica, como ela é posta para os alunos e quais os reflexos que a mesma trará na formação intelectual e moral do indivíduo.
Por fim, disponibilizar atividades que proporcionem o melhor entendimento sobre a finalidade e a ação lúdica na escola.
A partir dessas reflexões, fazer uma análise crítica sobre a prática pedagógica lúdica, como ela é posta para os alunos e quais os reflexos que a mesma trará na formação intelectual e moral do indivíduo.
Por fim, disponibilizar atividades que proporcionem o melhor entendimento sobre a finalidade e a ação lúdica na escola.
Metodologia:
Organização de uma oficina, onde serão trabalhados de forma expositiva conceitos e relevâncias sobre a Ludicidade e o que sua prática proporciona na formação do indivíduo, independente de sua faixa etária.
A presente oficina terá três momentos:
· Exposição oral sobre Ludicidade;
· Exposição oral sobre a visita feita ao Colégio Estadual Raul Sá;
· Atividades práticas com jogos e construção de brinquedo.
A presente oficina terá três momentos:
· Exposição oral sobre Ludicidade;
· Exposição oral sobre a visita feita ao Colégio Estadual Raul Sá;
· Atividades práticas com jogos e construção de brinquedo.
Jogos:
Os jogos serão feitos, respectivamente, na seguinte ordem:
1. Bingo – O bingo é uma dinâmica de apresentação que pode ser feita a partir do 2º ano do Ensino Fundamental. Pedir que os alunos, quando chegarem à sala, coloquem seus nomes em um pedaço de papel que deverá ficar com o professor. Quando todos já estiverem na sala, pedir para que os alunos peguem uma folha de ofício e dobrem em três partes e em seguida abram a folha e coloquem em cada quadrado marcado, um nome de um colega de classe. O bingo será cantado pelo professor e com os nomes que estão no papel entregue no começo da aula. A intenção não é apenas fazer o aluno bingar, mas proporcionar um primeiro contato descontraído. Por isso, deve - se tirar todos os nomes.
2. João, José e Maria – Cantiga que proporciona maior possibilidade de atenção dos alunos, principalmente na questão da lateralidade. Recomendado a partir dos 6 anos, podendo ser feito em todo Ensino Fundamental. Em filas indianas, coloca-se 4 ou 5 alunos que devem seguir a cantiga. Quem errar ao comando ficará em posição contrária dos seus colegas, o que dificultará o jogo já que a nova posição permite uma visão espelhada do colega que estará neste momento a sua frente.
Cantiga: José é pra direita, João é pra esquerda e Joana não pula... Agora é pra valer, não pode nem mexer: José pra direita, João é pra esquerda e Joana não pula! Joana, José, João!
3. Quem conduz – Jogo que também desenvolve a percepção de lateralidade e tempo do educando, além de proporcionar uma socialização maior com a turma. O jogo poderá começar em dupla e com o decorrer virar um trio, um quarteto e assim sucessivamente. Começa o jogo com um colega guiando seu par que deverá estar com os olhos fechados, recebendo os comandos apenas pelo toque das mãos de quem está guiando. A intenção é que todos cheguem em todas as extremidades da sala sem tocar nas outras duplas.
4. Dominó – Jogo matemático com pedras confeccionadas com as quatro operações. Os alunos devem efetuar a operação e ver qual será a próxima pedra a ser jogada. O número de jogadores por partida é definido a partir da quantidade de pedras criadas.
5. Ditado de palavras – Um ditado diferente, onde quem dita as palavras são os próprios alunos.
6. Criação de um brinquedo – Material: Copo descartável, barbante, papel, fita adesiva e palito de fósforo.
2. João, José e Maria – Cantiga que proporciona maior possibilidade de atenção dos alunos, principalmente na questão da lateralidade. Recomendado a partir dos 6 anos, podendo ser feito em todo Ensino Fundamental. Em filas indianas, coloca-se 4 ou 5 alunos que devem seguir a cantiga. Quem errar ao comando ficará em posição contrária dos seus colegas, o que dificultará o jogo já que a nova posição permite uma visão espelhada do colega que estará neste momento a sua frente.
Cantiga: José é pra direita, João é pra esquerda e Joana não pula... Agora é pra valer, não pode nem mexer: José pra direita, João é pra esquerda e Joana não pula! Joana, José, João!
3. Quem conduz – Jogo que também desenvolve a percepção de lateralidade e tempo do educando, além de proporcionar uma socialização maior com a turma. O jogo poderá começar em dupla e com o decorrer virar um trio, um quarteto e assim sucessivamente. Começa o jogo com um colega guiando seu par que deverá estar com os olhos fechados, recebendo os comandos apenas pelo toque das mãos de quem está guiando. A intenção é que todos cheguem em todas as extremidades da sala sem tocar nas outras duplas.
4. Dominó – Jogo matemático com pedras confeccionadas com as quatro operações. Os alunos devem efetuar a operação e ver qual será a próxima pedra a ser jogada. O número de jogadores por partida é definido a partir da quantidade de pedras criadas.
5. Ditado de palavras – Um ditado diferente, onde quem dita as palavras são os próprios alunos.
6. Criação de um brinquedo – Material: Copo descartável, barbante, papel, fita adesiva e palito de fósforo.
Breve conceito de Ludicidade...
O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. Faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório. Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
O lúdico, de acordo com o senso comum, é visto como uma atividade não séria, destituída de compromisso e de responsabilidade. Assim, a Ludicidade é reduzida a uma forma de entretenimento ou lazer, desarticulada da atividade laboral e do mundo adulto. Contudo, vale esclarecer que essa visão é completamente equivocada, pois a Ludicidade ocupa um lugar significativo no desenvolvimento humano, podendo ser expressada na linguagem e nos instrumentos, ela amplia os estados da conciência e a atividade. Tal desenvolvimento é composto por atividades lúdicas como o brincar, forma mais livre de exercício funcional, e o jogar, conduta social que impõe regras.
A Ludicidade pode estar inserida também no trabalho. Antigamente, nas "sociedades primitivas comunitárias" ou "tradicionais", o trabalho rinha um caráter lúdico, acompanhado de festas, cantos, celebrações, conversas, permitindo a livre expressão da criatividade e inteligência do ser humano. Na sociedade moderna, as características do jogo, presentes no trabalho, foram encobertas pelo processo contínuo de alienação, onde o tempo é absorvido pela produção, dificultando o espaço para a expressão criativa.
No entanto, as atividades educativas, recreativas, psicológicas, culturais que forem propostas, somente serão lúdicas se propiciarem um estado lúdico dentro de si.
Oi Graziele
ResponderExcluirAdorei seu blog,sou estudante de pedagogia e em apenas uma visita vc me ajudou em 2 trabalhos!bjus