sábado, 5 de dezembro de 2009

Didática: uma retrospectiva histórica. Ilma Passos Alencastro Veiga.

"E a história não é o relato do passado esquecido e rememorado no ato de conhecê - lo, mas é a recuperação do ato passado que, enquanto passado, funda e enlaça o presente no passado e o futuro no presente, não na sua forma prefilada, mas na sua forma criadora, geradora." Neidson Rodrigues.

O texto faz uma análise, em primeiro momento, do papel da disciplina antes de sua inclusão nos cursos de formação de nível superior, entre os períodos de 1549 e 1930. Logo após, procura reconstruir a trajetória da didática a partir da década de 30 até os dias atuais.
Enfatiza que os Jesuítas foram os primeiros a estabelerem um plano de educação, Ratio Studiorum, no Brasil durante quase todo o período colonial, atuando de 1549 à 1759. Esse Plano tinha como objetivo formar o homem universal, humanista e cristão. Porém a educação não era valorizada, visto que a sociedade tinha uma economia agrário - exportadora - dependente, explorada pela Metrópole.com objetivo de formar o homem universal, humanista e cristão.
A partir de 1930, mais específicamente em 1934, a Didática foi incluída como disciplina em cursos de formação de professores. No período de 1930/1945, a Didática é considerada tradicional, de 1945 à 1960 há o predomínio das novas idéias e a Didática e após 1964, Ditadura Militar, a educação foi alterada e consequentemente, a Didática teve seus descaminhos.
Na decáda de 80, intala - se a Nova República, iniciando uma nova fase no país. Os professores se empenham para a reconquista do direito e dever de participarem na definição da política educacional e na luta pela recuperação da escola pública. Esboçam - se os primeiros estudos em busca de alternativas para a Didática, a partir dos pressupostos da Pedagogia Crítica. No âmbito desta pedagogia, a Didática auxilia no processo de politização do futuro professor, de modo que ela possa perceber a ideologia do conhecimento usado e a prática desenvolvida na escola.

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